Estádios e construções

28/11/2022

Uma das principais exigências da FIFA para que um país se candidate como sede é ter uma boa estrutura para os jogos. Segundo a Organização de educação esportiva Impulsiona, a Federação exige que o país tenha campos de futebol com capacidade mínima para 40 mil pessoas, que o estádio da final tenha o mínimo de 80 mil lugares, que tenha transporte até os locais e que tenha um tecnologia que suporte o grande volume de troca de informações. 

Na Copa de 2014, no Brasil, os estágios ganharam câmeras de segurança em alta definição, catracas inteligentes, internet mais rápida, placas de energia solar, além da tecnologia que aponta se a bola passou ou não da linha do gol. Outra inovação nos estádios brasileiros, foi a transformação em arenas multiúso, para que os estádios pudessem atender outros eventos além dos jogos de futebol.

Na Copa de 2018, na Rússia, considerada uma das mais seguras do mundo, os estádios contaram com mais de 9 mil câmeras gerenciadas por sistema de videomonitoramento com reconhecimento facial, controlando a entrada de pessoas nos locais dos eventos. 

Neste ano, o Campeonato Mundial é no Catar, que mesmo estando entre outono e inverno, as temperaturas ficam entre 32 °C e 26 °C. Com esse clima quente e seco, além das exigências padrão da FIFA, é preciso investir em tecnologias para que as pessoas consigam ficar horas num estádio lotado. Uma das inovações que já existem no país, mas que foram aprimoradas para os jogos de 2022, é o resfriamento dos estádios. A tecnologia nos estádios da Copa converterá luz solar em eletricidade, isso manterá a temperatura por volta de 28ºC. Segundo o Blog Attri, canal de informação sobre tecnologia, essa tecnologia é 40% mais sustentável e com eficiência energética comparada às técnicas convencionais de resfriamento. 

Segundo o jornalista do ESPN, Leonardo Bertozzi, o estádio construído na cidade inteligente de Lusail, onde foi realizada a abertura e também será a sede da final, tem capacidade para 86 mil torcedores. A fachada é composta por peças triangulares douradas que criam uma forma curva, projetada para reduzir o consumo de energia da construção, com aberturas que criam uma tela perfurada e permitem a entrada de luz.

Ao final da copa, parte dos estádios serão desmontados, reduzindo a capacidade, graças às inovações que permitem a retirada e transformação dos espaços. O Estádio 974 foi construído com contêineres, de forma mais sustentável e poderá ser totalmente desconstruído, até mesmo vendido para um país que necessite de uma estrutura para torneios esportivos.

Na construção dos estádios, além da busca por mais conforto e segurança, a sustentabilidade é um dos pontos principais. Como parque tecnológico, sabemos da importância de inovar de forma responsável com o planeta, para que os melhores futuros que almejamos sejam possíveis.

Na próxima semana, vamos falar sobre como a tecnologia e inovação são aplicadas nas cidades dos países sede das Copas do Mundo. 

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