Nos dias 01 e 02 de agosto, foi realizado na Unicentro um Hackathon voltado ao ramo alimentício, nomeado de Hackafood. Um Hackathon tem como objetivo a criação de projetos criativos e inovadores para resolver problemas, desenvolver protótipos, criar soluções ou aprimorar produtos e serviços existentes.
O evento foi realizado pela Agência de Inovação Tecnológica, Novatec, Fórum de Ciência Tecnologia e Inovação, Sebrae, Secretarias Municipais de Turismo, de Ciência, Tecnologia e Inovação e de Educação, Unicentro, Cilla Tech Park e Celeiro de Inovação com apoio do Centro Universitário Campo Real, UniGuairacá Centro Universitário e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Abrasel.
Segundo Herta Stutz, professora doutora do Departamento de Engenharia de Alimentos da Unicentro, o Hackafood foi pensado para trazer a experiência do mercado para os estudantes. “Essa interação nasceu a partir do momento que eu soube de como funciona o Hackathon, via Luciedi do Sebrae. Nós temos um conhecimento muito bom de toda teoria, mas nos falta essa interação as vezes mais efetiva, com a parte prática”, explica Herta.
Nesta primeira edição, o evento foi ofertado para acadêmicos dos cursos de Engenharia de Alimentos, Nutrição, Química, TI, Engenharia de Software e áreas afins. As empresas Verdelândia, Tribal Pepper e Moinho São Luiz, apresentaram seus desafios e os pontos que precisavam de melhorias para que os alunos criassem as soluções.
Durante a dinâmica, os participantes formaram equipes e trabalham de forma intensa. Nos dois dias, os acadêmicos elaboraram os projetos, tiveram contato com mentores e com os donos das empresas para compreenderem melhor as problemáticas e o que era possível criar.
Para Heverson Pereira, membro do Nevalley e residente do CTP, que participou como mentor no evento, o Hackafood teve uma metodologia bem interessante que deu toda a estrutura para os acadêmicos construíssem um MVP ou Produto Mínimo Viável e validassem. “Isso é maravilhoso porque a gente já traz a inovação e a gente consegue fazer com que esses alunos comecem a empreender dentro da universidade, que é perfeito pro nosso ecossistema, é perfeito pra universidade, é perfeito pra que a gente consiga ter cada vez mais pessoas correndo atrás de soluções”, afirma Heverson.
Na final, realizada no dia 2, as equipes apresentaram seus projetos para uma banca avaliadora. Os times foram premiados tanto por melhor solução para a empresa, quanto por uma classificação geral com todas as seis equipes. As equipes ganharam consultorias do Sebrae, apoios da Incubadora, brindes e os troféus da classificação geral foram impressos no Celeiro de Inovação do CTP, pelo Analista Maker, Jhonnathan Ferreira.
A equipe vencedora do desafio geral, desenvolveu um equipamento para aumentar a validade dos produtos da Tribal Pepper sem a necessidade de adicionar conservantes. Para Vinicius Borszowslei, acadêmico de Engenharia de Alimentos e membro da equipe vencedora, o Hackafood foi uma ótima oportunidade. “Uma experiência muito legal porque a gente tem essa experiência com o meio empresarial, com problemas que não são de resolução simples, igual são em sala de aula, a gente precisa considerar várias variáveis pra elaborações e para a solução de um problema, então é pra gente entender essa amplitude da solução dos nossos problemas”, finalizou.
Essa conexão da Universidade com as Empresas não só beneficia os alunos que conseguem ter essa experiência real, mas também proporcionam as empresas novas soluções, novos olhares e oportunidades de negócio com os estudantes. Para Dayane Lubian, CEO da Verdelandia, empresa parceira do CTP, um dos benefícios desses eventos é a descoberta dos talentos. “Muitas vezes os estudantes eles estão vivendo a rotina de estudo, preocupados na formação e acabam passando despercebido, alguns talentos, então esses eventos eles trazem isso para as empresas. A gente acaba observando que tem pessoas de grande potencial para o mercado de trabalho”, garante.
O Cilla Tech Park e o Celeiro de Inovação do CTP apoiam e realizam eventos como este pois acreditamos dessa forma a inovação chega em mais pessoas, proporcionando a sociedade melhores futuros.
